No dia 13 de abril que é o DIA DO JOVEM o que dizer sobre a geração que pode mudar o destino do mundo?
Os adolescentes que você vê nas ruas, nas redes sociais, nas escolas e na própria família, serão os educadores, políticos, ambientalistas, desenvolvedores, profissionais da saúde, etc., os solucionadores dos problemas que assolam o hoje e o amanhã da humanidade.
O que podemos entregar hoje para um amanhã melhor para eles e para nós mesmos?
Vou falar de “escolhas”, autoconhecimento e autonomia decisória.
Fazer escolhas faz parte do dia a dia das pessoas, decidimos sobre assuntos corriqueiros, escolhas de menor impacto e temos as mais decisivas e de alto impacto como a escolha vocacional.
Terminado o ensino fundamental ou médio o jovem se depara com a decisão de qual direção seguir em termos de cursos e capacitações ou a total indecisão de por não saber o que faz sentido para ele e que vai em direção a quem ele é, quais suas habilidades, talentos naturais e valores motivacionais.
O jovem enfrenta questionamentos, projeções, influência de familiares e amigos. Além do desconhecimento da realidade profissional e do mercado educacional.
Ainda nesta equação o jovem está na fase da adolescência que traz consigo mudanças físicas e psicológicas e a imaturidade para projetar o futuro.
É importante que a família entenda a dimensão profunda do ato de decidir que está relacionado com o que o autoconhecimento, motivações, interesses, habilidades, estilo de vida, valores, “vocação”.
Outro elemento que dificulta o jovem é visualizar as recompensas vindas de um trabalho alinhado com seu propósito e aspectos como reconhecimento, status, remuneração, autonomia.
Mesmo levando em conta tantas variáveis envolvidas se espera que o jovem decida rapidamente entre uma imensa variedade de opções.
A queixa mais comum de pais e jovens é o desperdício de tempo e dinheiro ao optarem por um curso equivocado.
O que fazer frente a isso?
Primeiro identificar se o jovem tem maturidade para o processo de escolha e transpondo esta fase um orientador vocacional atua como um mediador, estimulando o jovem a novas descobertas e novos entendimentos sobre si mesmo.
Num segundo momento ajuda o jovem a fazer planejamento de ações e a pesquisar de forma prática as informações que possibilitam a tomada de decisão desde curso técnico, universidade e qualificações acessórias necessárias para potenciar mais seu potencial e torna-lo empregável num futuro profissional ainda incerto em termos dos avanços das profissões atuais.
É crucial o diálogo entre pais e filhos, o apoio da família que é fundamental proporcionando o espaço necessário para a descoberta e para efetivar na prática a escolha.
Denise Camargo
Psicóloga, Orientadora Vocacional e Coach