Uma oportunidade para reflexão - 13 de abril - Dia do jovem

Precisamos ajudar aqueles que irão mudar o rumo da História?
Que tal ajudá-los a fazer escolhas de uma forma mais consciente?
Se você tem relacionamento próximo com um jovem, faça esta pergunta para ele:
“Você sabe a diferença entre oportunidade e possibilidade”?
Uma resposta consciente fará a diferença nas escolhas que podem colocar o jovem “no pódio”, ou fora dele.
De outra forma há o risco do jovem se colocar em uma canaleta, da qual poderá nunca mais sair.
O que seria uma possibilidade?
É tudo que está disponível para ser feito e utilizado.
Mesmo que eu não goste daquilo, ou não tenha condições de me acionar naquela direção, aquilo está lá disponível, e por vezes com muitos atrativos que nos seduzem fortemente.
Mas devo ou não devo aproveitar esta possibilidade?

A análise básica para a solução deste conflito está em sabermos se esta possibilidade representa a solução para uma necessidade.
Para quem gosta de automobilismo, um ingresso para uma corrida de fórmula 1, é uma grande oportunidade.
Para quem não gosta de fórmula 1, isto é apenas uma possibilidade.
A oportunidade é a caracterização de uma possibilidade que atende a um desejo, uma necessidade prévia ao momento do conflito.
Lembre-se de algo que comprou e nunca usou, e que isto foi fruto de um ato que não foi bem pensado.
Será que no momento da compra você considerou a real utilidade para aquela compra?
Nas escolhas que fazemos na nossa vida profissional, mesmo na adolescência, este conflito sempre está presente: “Estou fazendo a escolha certa?”.
Por vezes até tentamos terceirizar a responsabilidade da escolha pedindo opiniões aos outros, mas aqui há um grande risco.
Na verdade, os outros não tem a mesma referência da nossa necessidade a ser atendida.
Não devemos deixar que as influências externas sejam a base da nossa decisão.
Na vida profissional, para fazermos uma boa escolha, podemos seguir os seguintes passos:
- Saber quem eu sou (Autoconhecimento dos Talentos Naturais), o que posso, o que quero e o que preciso para cumprir meu objetivo. Não saber disto gera os conflitos e os riscos de uma má escolha;
- Sabendo quem sou, e reconhecendo os talentos naturais que possuo (a maioria não sabe disto), posso agora verificar frente aquela possibilidade, se ela vai me ajudar a resolver meu problema, atender a minha necessidade, e se ela me leva a atingir meus objetivos (elemento que a maioria não tem);
- Se mais de uma possibilidade atende aos meus anseios mais íntimos, devo escolher aquela que mais contribui para minha evolução, trazendo desafios que ainda não superei;
- Se estou frente a uma escolha de uma profissão é preciso saber que ainda não temos garantias de quais serão as profissões do futuro;
- Podemos prever apenas quais serão as funções mais valorizadas, as tendências do futuro e então fazer escolhas dos cursos a serem feitos tendo como base alinhar as competências a serem adquiridas com os meus talentos naturais.
Desta forma, a decisão sai de dentro para fora, privilegiando a aplicação dos talentos naturais de forma flexível para o exercício de funções úteis junto à sociedade, e saímos da armadilha de entrarmos em uma “canaleta” profissional, e o pior só descobrir isto depois de anos de investimento de tempo e dinheiro.
Segundo Jay Niblic, fundador da INNERMERTRIX, quando o indivíduo aplica seus talentos naturais de forma inteligente, mesmo que ele não tenha o maior QI, ele pode ser tornar GENIAL.

Então, o que é estar numa canaleta?
É não ter autoconhecimento, decidir sem autonomia por uma formação técnica ou superior e ficar “fixado” numa profissão como a única alternativa de ocupação no mercado de trabalho, sem considerar seus talentos naturais, as suas competências, etc.
Precisamos ajudar os jovens a evitar que suas escolhas sejam por “tentativa e erro”, sejam pela sugestão de outras pessoas, sejam por imagens parciais ligadas ao status da profissão, sejam por unicamente considerar como alternativa uma profissão, ou por perspectivas de remuneração.

Precisamos ensinar os jovens a fazerem as suas escolhas com base em “OPORTUNIDADES” e não apenas com base em “possibilidades”, pois assim eles poderão ficar fora da estatística (Fundação Gallup) de que mais de 60% dos profissionais estão infelizes por atuar fora das áreas dos seus talentos naturais.
E este artigo, o que representou para você? Uma possibilidade ou uma oportunidade?
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